A necessidade de contar a passagem do tempo remonta às primeiras civilizações, fortemente dependentes dos ciclos agrícolas e das correspondentes estações do ano para precisarem com maior ou menor exatidão as épocas de cultivo e colheita, os tempos de chuva e de estio, de seca ou de humidade. Estas civilizações baseavam-se na observação dos astros - especialmente do Sol e da Lua - para calcular o tempo, acompanhando a periodicidade dos fenómenos astronómicos com recurso a calendários (BRUTON, 2000: p. 11). Os mais antigos instrumentos de medição do tempo até agora encontrados surgiram no Egito faraónico: os relógios de Sol e de água (Universität Basel, 2013), (LIEVEN, 2016: p. 207), mais tarde adoptados sucessivamente pelos Mesopotâmicos (BROWN et al.: 1999, p. 30), Chineses, Gregos e Romanos.
E se foi na China que, entre os séculos VII e XI, se desenvolveram soluções que anunciavam a mecanização dos relógios (TEMPLE: 1988, p. 27), o primeiro dispositivo com múltiplas engrenagens girando no interior de eixos maiores (epicicloidais) foi inventado por Ibn Khalaf al-Muradi, um muçulmano andalusi do século XI que aplicou o método de Arquimedes num mecanismo que movia figuras de hora a hora, como verdadeiros autómatos. Os relógios de água de al-Sa’ati na mesquita de Damasco (século XII); de al-Jazari (1206), que apresentava as figuras do zodíaco e o movimento do Sol e da Lua; e a que se encontrava no pátio da madrassa de Mustansiriya, em Bagdade (1235), também anunciavam as horas das rezas diárias, conforme os preceitos da religião islâmica (HILL, 1997: p. 233-234).
A Importância de Contar o Tempo
Tal como no mundo islâmico, a contagem do tempo revelava-se bastante útil para as necessidades da vida religiosa cristã, especialmente nas comunidades monásticas, regidas por uma disciplina rígida em que era necessário estabelecer horários para as diferentes responsabilidades: o despertar, as orações, as refeições, o trabalho, o recolhimento, etc. O toque dos sinos também assumia um papel importante na vida social das vilas e cidades, pois não só chamavam os fiéis às missas como anunciavam a hora do recolher (CARDOSO, 1998: pp. 35-38); (OLIVEIRA, 2015: pp. 109-111). Paralelamente à sociedade que seguia as horas canónicas, desenvolveu-se a partir dos séculos XI e XII uma vida urbana mais dinâmica, cuja regulação do trabalho comercial (afinal, já naquela época tempo era dinheiro), também exigia novos relógios que indicassem as horas com maior frequência e precisão (PINTO, 2006: p. 285).
O crescimento dessa classe burguesa e mercantil fez com que o tempo passasse a ser considerado de maneira diferente, distanciando-se das necessidades rurais do clima e dos ciclos astronómicos. (MARINHO, 2010: pp. 25-26). Assim, os relógios passaram a ser vistos como objectos de prestígio, fazendo com que, nos séculos finais da Idade Média, se verificasse uma verdadeira “explosão” destes instrumentos nas cidades europeias, instalados nas torres das igrejas, catedrais, ou edifícios públicos, representando um crescente sinal de riqueza e civilização dessas urbes, sendo frequentemente comprados com os impostos cobrados pelas autoridades locais (DIAS: 2006, p. 6).
Quando surgiram os Relógios Mecânicos?
Não sabemos exatamente quando surgiram os primeiros relógios mecânicos. Apesar de Gerbert d’Aurillac, clérigo e mais tarde Papa com o nome de Silvestre II, ser frequentemente citado como o seu inventor por volta do ano 996, as fontes coevas não confirmam essa atribuição (OTISK, 2020: pp. 28-32). Conhecem-se várias referências a relógios de água - chamados “horologium” - desde fins do século XII (1867, p. 388); (CLARKE, 1903: p. 163); eram tão procurados que em 1183 já existia uma guilda de relojoeiros em Colónia, e em 1220 ocupavam uma rua inteira nessa mesma cidade, a “Urlogingasse”. Uma representação na Bíblia de São Luís (1226-1234) mostra um relógio de água funcionando com pesos, o que parece demonstrar que esse tipo de dispositivos terá sido inventado na Europa ocidental algum tempo antes (WHITE, 1978: pp. 120-121).
Na década de 1270 foi dado um passo decisivo que anunciou a era dos relógios mecânicos: a invenção do mecanismo de escape de “vareta” com pesos (BRUTON, 2000: p. 49). Nos 30 anos seguintes notou-se um aumento de registos da compra de novos relógios, de reparações das peças e da contratação de “horologistas” - relojoeiros - para os manter a funcionar, o que desde logo indiciava que se estava perante um novo dispositivo (LANDES, 1985: pp. 56-57). Entre estas menções contam-se as de 1283 na abadia de Dunstable, onde a sua montagem acima do púlpito sugere que já seria totalmente mecânico (LUARD, 1866: p. 296); em 1292, na catedral de Cantuária foi instalado um “novum orologium magnum” (WOOD, 1866: p. 29), e em 1314 foi a vez da catedral de Caen, em França (BRITTEN, 1904: p. 26). Parte-se do princípio que pelos inícios do século XIV os relógios mecânicos começavam já a substituir os seus antecessores, devido à sua instalação em torres sineiras e ao completo desaparecimento de referências à corrosão das peças ou a fugas de água (LANDES, 1985: p. 57).
Entretanto, as menções documentais iam crescendo com o passar das décadas, surgindo notícias destes novos relógios em Aragão (1332), Castela (1366) (ÁLVAREZ, 2013: pp. 491-492) e Itália - nomeadamente Milão (1336), Pádua (1344), Génova (1353) e Bolonha (1356) - ao mesmo tempo que os relojoeiros ganhavam cada vez mais importância, destacando-se entre eles os italianos Jacopo e Giovanni Dondi dell’Orologio e o alemão Henry de Vick, que montou o primeiro relógio mecânico no palácio real de Paris, em 1368 (BARNETT, 1999: p. 75); (BRITTEN, 1904: p. 27). Estas inovações foram recebidas com grande entusiasmo pois, tal como os computadores actuais, esta era a novidade tecnológica da sua época. Tal foi exemplarmente descrito pelo poeta italiano Dante na sua obra “Divina Comédia” (LANDES, 1985: p. 57) e, meio século mais tarde, o cronista Jean Froissart escreveria até um verdadeiro poema de amor ao novo instrumento na sua obra “L’horloge amoureuse”, de 1369 (Ibid., p. 82).
Com Sinos ou Mostradores?
O aumento da instalação dos relógios mecânicos em espaços públicos - só entre 1371 e 1380 surgiriam em mais de 70 cidades europeias (BRADBURY & COLLETTE, 2009: pp. 353-356) - levou a uma profusão de tipos de mecanismos: engrenagens que faziam bater sinos como o da catedral de Salisbúria, instalado em 1386 e o mais antigo no mundo ainda em funcionamento (“salisburycathedral.org.uk”, n.d.), ou mostradores de 24 e 12 horas, tal como o relógio de Ruão, construído em 1389 por João de Féalins (BRITTEN, 1904: p. 27), ou os de 6 horas, mais comuns em Itália (SEVERINO, 2011: pp. 20-41). Já o relógio da catedral de Wells (1392) ainda possui os dois mostradores originais com figuras que batem sinos e um conjunto de cavaleiros em justa que surgem a cada 15 minutos (COLCHESTER, 1987: pp. 116-120).
Apesar da manutenção custosa causada pela necessidade frequente de substituição das peças, e dos seus problemas de fiabilidade (HEADRICK, 2002: pp. 42-43), na viragem do século XIV para o século XV os relógios mecânicos continuaram a espalhar-se pela Europa: em 1400 foi instalado um relógio de sinos na catedral de Sevilha, e outro semelhante surgiu em Moscovo no ano de 1404. A cidade de Lubeck também já tinha o seu relógio em 1405, bem como Nuremberga, em 1442 (BRITTEN, 1904: p. 28). Um dos mais famosos mecanismos sobreviventes dessa época é o relógio astronómico de Praga, que terá sido instalado em 1410 na torre da casa da Câmara* (HORSKY, 1988).
Quanto aos relógios domésticos, a primeira referência a um exemplar mecânico, de “rodas muito belas/Com seus movimentos constantes”, data de c. 1275 no livro ‘Roman de la Rose’, de Jean de Meung (c.1240 - c.1305). (MATTHES, 2022: p. 153). Estes pequenos relógios passaram a ser um dos itens favoritos da realeza e da alta nobreza europeia: num inventário do rei Carlos V de França há menção a um pequeno relógio de prata com dois contrapesos de chumbo que tinha pertencido ao seu antecessor Filipe IV, o “Belo” (1268-1314), enquanto o camareiro Jean Engilbert comprou um relógio para os aposentos do Papa em Avinhão por onze florins de ouro, em 1336 (Ibidem). Em 1381, Giovanni Dondi apresentou um relógio astronómico portátil para o Duque de Milão, o “Astrarium”, e na década de 1430 o Duque da Borgonha, Filipe o “Bom”, possuía um relógio de mesa, que ainda hoje existe (Ibid, p. 156).
Relógios Mecânicos em Portugal
O primeiro relógio mecânico chegou a Portugal em 1377, mandado instalar pelo rei D. Fernando I numa das torres da Sé de Lisboa (DIAS, 2006: pp. 7-8); (PINTO, 2006: p. 287). Apesar de não ter sobrevivido até aos nossos dias, sabe-se que não tinha mostrador, sendo antes um mecanismo que batia sinos (CASTILHO, 1936: cap. XI, pp. 81-84); (OLIVEIRA, 1887: pp. 280-281), provavelmente do mesmo tipo de Salisbúria. Desconhece-se onde terá sido construído, mas sabe-se que foi feito por um relojoeiro de seu nome “Mestre João Francês”, segundo uma inscrição gravada no próprio sino (DIAS, op. cit., p. 7), e a sua instalação foi comparticipada a meias entre o monarca, o cabido e os homens-bons da cidade, conforme relata a mesma inscrição (Ibid., pp. 7-8); (CASTILHO, op. cit., p. 82).
A cidade do Porto também já possuía um relógio mecânico desde inícios do século XV, conforme as actas de vereação da Câmara, respectivamente datadas de 7 e 28 de janeiro de 1401 e 1402, que confirmam a presença desse mecanismo numa das torres da Sé, do qual ficou Gonçalo Eanes, tesoureiro na dita catedral, encarregue de fazer tanger em troca do pagamento de 6000 libras anuais (MARINHO, 2010: p. 56); (PINTO, 2006: p. 287); (CARDOSO, 1998: p. 38); (cf. “Vereaçoens”, 1980); (PT-CMP-AM/1402.01.28). Em 1417, o rei D. João I tinha mandado retirar um “sino grande” da Porta do Olival para ser colocado na “Torre da Sé para relógio” (PINTO, op. cit., p. 287); (CARDOSO, op. cit., p. 39). Ao longo da centúria de Quatrocentos é conhecida a existência destes mecanismos noutras localidades portuguesas como Coimbra, Guimarães (PT/TT/CSMOG, mç. 43, nº 40), Évora, Santarém e Braga. Dentre eles, chegaram-nos exemplares relativamente bem conservados como o relógio do Mosteiro da Batalha, instalado na torre sineira (torre da “Cegonha”) entre 1460 e 1471 e mantido pelo relojoeiro João Rodrigues Alemão, que também é referido como responsável pelo relógio de Santa Cruz de Coimbra e pelo relógio público de Pombal (REDOL & GOMES, 2015: pp. 18-19 / 99-100); (MONTEIRO, 1997: p. 72).
Outros exemplares que chegaram até nós encontram-se nos Mosteiros do Varatojo, em Torres Vedras, e de Orgens, no concelho de Viseu, este último datado de 1478 quando o frade franciscano João da Comenda é autorizado a construir um “relógio de rodas de ferro” para o dito mosteiro. Tal como os restantes acima descritos, fazia tanger um sino, que entretanto se perdeu (Ibid., p. 18); (MARINHO, 2010: pp. 57-58); (“Estação Chronographica”, 2014). Nos paços régios também se deveriam encontrar relógios domésticos mecânicos, pois existem referências a um mestre relojoeiro na Corte de D. João I em 1402, de seu nome Colim (MH, 1960: p. 287), provavelmente de nacionalidade inglesa (GOMES, 2003: p. 403). Mais tarde, o rei D. Duarte referiria um nocturlábio na obra do “Leal Conselheiro”, louvando a sua utilidade e descrevendo o seu aspecto (MARINHO, op. cit., p. 57); (BARREIRA & SEIXAS, 2014: pp. 40-41); (cf. Lisboa, 1843: pp. 325-326).
Mesmo com o desenvolvimento dos relógios de mola durante o século XV (WHITE, 1978: pp. 126-128), os dispositivos anteriores continuaram a dominar o “mercado”, tanto em Portugal, como na Europa, sendo mantidos com peças novas nos séculos seguintes. Os relógios do Convento de Cristo, em Tomar (MARINHO, op. cit., p. 60), ou o da torre da porta da vila no castelo de Montemor-o-Novo (DGPC – “http://www.monumentos.gov.pt/site”, n.d.); (“https://montemorbase.com/”) são exemplos destes mecanismos quinhentistas. A partir dos séculos XVII e XVIII a era dos relógios de pesos chegou ao fim, substituídos sucessivamente pelos de pêndulo (FRAUSCHI et. al., 2008: p. 297).
*A data da sua construção, bem como o autor do mecanismo, não foram passíveis de serem confirmados devido à indisponibilidade de acesso à fonte referida.
Fonte - Conteúdo do portal Repensando a Idade Média de nome Os Relógios Mecânicos - Uma inovação Medieval
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, PT/TT/CSMOG, Documentos Particulares, Maço 43, nº 40.
- Arquivo Municipal do Porto, Acta de Vereação de 28 de janeiro de 1402: PT-CMP-AM/PUB/CMPRT/FANT/35/1402.01.28
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