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SEXO NA IDADE MÉDIA

Atualizado: 1 de set.


'Le livre de Lancelot du Lac', France ca. 1401-1425. Paris, Bibliothèque de l’Arsenal 3480, p. 33

Poucos temas despertam tanta curiosidade e, ao mesmo tempo, tantos preconceitos quanto a sexualidade medieval. A imagem popular, alimentada por filmes, séries e romances históricos, costuma oscilar entre dois extremos: ou se imagina a Idade Média como um período de total repressão e obscurantismo, em que o sexo era tratado como tabu absoluto; ou, ao contrário, como uma era de descontrole, marcada por orgias secretas, monges devassos e bordéis sempre cheios.


A verdade histórica, como sempre, é mais complexa. A sexualidade, na Idade Média, foi alvo constante de atenção e regulação, sobretudo por parte da Igreja, que procurava enquadrar os desejos humanos dentro de uma estrutura moral rígida. Ao mesmo tempo, a prática cotidiana, registrada em crônicas, literatura, processos judiciais e até nas margens ilustradas de manuscritos, revela que o sexo fazia parte da vida das pessoas comuns e estava longe de ser reduzido a silêncio absoluto.


Estudar o sexo na Idade Média significa, portanto, penetrar na mentalidade de uma época em que religião, direito e sociedade estavam profundamente entrelaçados. As normas eclesiásticas definiam o que era permitido e o que era proibido; os penitenciais detalhavam punições para os pecados sexuais; e os tribunais, seculares e inquisitoriais, julgavam desvios que iam do adultério à sodomia. Mas, paralelamente, havia espaço para a poesia erótica dos trovadores, para os contos licenciosos dos fabliaux franceses e para a prostituição institucionalizada em cidades inteiras.


Ao longo deste artigo, vamos explorar em profundidade como o sexo foi concebido, regulado e vivido na Idade Média. Analisaremos a doutrina cristã, a vida conjugal, o sexo fora do casamento, as práticas consideradas desviantes, a visão médica do corpo e as representações literárias e artísticas. Mais do que um tema de curiosidade, a sexualidade medieval é um campo privilegiado para entender as tensões entre pecado e prazer, entre controle e liberdade, entre normas religiosas e a realidade da vida cotidiana.


O Cristianismo e a regulação do sexo

A vida como dom e o sexo como necessidade


Desde os primeiros séculos, o Cristianismo encarou a sexualidade com desconfiança. Influenciado por tradições judaicas e pelo pensamento filosófico greco-romano, especialmente o estoicismo, o cristianismo primitivo associou o sexo à queda de Adão e Eva e à transmissão do pecado original. Nesse contexto, o ato sexual era visto como necessário à procriação, mas perigoso como fonte de prazer.


Santo Agostinho (354–430), um dos mais influentes padres da Igreja, foi decisivo na formulação dessa visão. Para ele, o sexo só tinha legitimidade dentro do casamento e orientado para a reprodução. O prazer sexual, mesmo no matrimônio, carregava consigo a marca da concupiscência, isto é, da desordem introduzida pelo pecado original. Assim, ainda que tolerado, o sexo estava sempre sob suspeita.


O casamento como espaço legítimo


A Igreja medieval consolidou o casamento como o único espaço legítimo para o exercício da sexualidade. Desde o século IX, concílios e sínodos começaram a formular regras específicas sobre o matrimônio, que foi progressivamente sacramentalizado. No século XII, os decretistas e decretalistas, juristas do direito canônico, já afirmavam com clareza que o matrimônio era indissolúvel e que a união sexual dentro dele era o único contexto lícito.

O Concílio de Latrão IV (1215) reforçou essa estrutura, impondo o registro público dos casamentos e regulamentando a consanguinidade. O sexo, portanto, tornou-se não apenas questão privada, mas assunto controlado pela Igreja, que tinha poder sobre sua licitude.


Pecados sexuais e sua tipificação


Os penitenciais — manuais usados por confessores entre os séculos VII e XI — trazem uma lista detalhada de pecados sexuais e suas respectivas penitências. Neles, encontramos condenações ao adultério, à fornicação, à sodomia, à masturbação, ao incesto e até ao sexo em dias santos ou durante a menstruação. Cada ato sexual fora da norma matrimonial e reprodutiva era classificado como ofensa a Deus e exigia penitência, que podia variar de jejuns a peregrinações.


No século XIII, Tomás de Aquino retomou e sistematizou essa tradição na Suma Teológica. Para ele, o sexo ordenado à procriação era natural e permitido; o sexo voltado apenas ao prazer, mesmo dentro do casamento, era pecaminoso em algum grau. Os pecados contra natura, como a sodomia, ocupavam lugar ainda mais grave na hierarquia de ofensas.


A Inquisição e os desvios sexuais


Com a criação dos tribunais inquisitoriais, a partir do século XIII, a vigilância sobre a vida sexual se tornou ainda mais intensa. Heresias muitas vezes eram associadas a práticas sexuais desviantes. Os cátaros, por exemplo, eram acusados de rejeitar o matrimônio e, paradoxalmente, de práticas imorais. Bruxas e feiticeiros eram descritos como participantes de sabás regados a orgias demoníacas.


Essas acusações, ainda que muitas vezes fantasiosas, mostram como a sexualidade era um campo sensível de controle. O sexo não era apenas questão de moral individual: era também visto como sintoma de ortodoxia ou heresia, de fidelidade ou traição à Igreja.


O sexo clerical e o celibato


Um dos maiores paradoxos da Idade Média era o celibato clerical. Desde os primeiros concílios, havia a exigência de que padres vivessem castamente, mas a prática mostrou-se difícil de impor. Entre os séculos IX e XI, era comum encontrar padres casados ou com concubinas. A Reforma Gregoriana (século XI) intensificou a luta pelo celibato, transformando-o em disciplina obrigatória.


A realidade, porém, estava longe do ideal. Diversos concílios regionais registram queixas sobre padres que mantinham amantes ou tinham filhos ilegítimos. A literatura satírica da época, como alguns fabliaux, não poupava ironias sobre monges devassos e freiras envolvidas em aventuras amorosas. Isso mostra que, apesar da norma oficial, a prática sexual entre o clero era conhecida e comentada pela sociedade.


O sexo no cotidiano medieval

A vida conjugal


Para a maioria dos homens e mulheres da Idade Média, o sexo se dava dentro do casamento. O matrimônio, contudo, não era visto primordialmente como espaço de realização afetiva, mas como instituição social e econômica. Casava-se para consolidar alianças, garantir herdeiros e organizar a vida comunitária.


Isso não significa que não houvesse afeto ou desejo entre casais, mas que a união era antes de tudo um contrato reconhecido pela Igreja. Dentro desse contexto, o sexo tinha função primordialmente reprodutiva. Pregadores e confessores insistiam que o casal deveria consumar o matrimônio, mas condenavam práticas consideradas excessivas ou voltadas apenas ao prazer.


Ainda assim, havia espaço para certa intimidade conjugal. Algumas cartas e poesias de época sugerem que esposos podiam se amar e até se divertir em sua vida sexual. O problema surgia quando o prazer se dissociava da procriação — momento em que passava a ser tratado como pecado.


Amantes e concubinas


Apesar do ideal religioso, a prática revelava outra realidade. Homens — especialmente nobres — mantinham amantes ou concubinas, toleradas de modo tácito pela sociedade. Embora a Igreja condenasse tais práticas, elas eram frequentes.


Em muitos casos, concubinas viviam nas residências senhoriais, com certa estabilidade. Algumas chegavam a desempenhar papéis políticos, influenciando decisões e disputando espaço com esposas legítimas. Entre camponeses, o concubinato também existia, mas de forma menos formalizada.


As mulheres, por sua vez, enfrentavam maior condenação ao trair seus maridos. O adultério feminino era crime grave, punido com rigor, enquanto o adultério masculino, embora também pecado, muitas vezes era relativizado. Essa diferença reflete a estrutura patriarcal da sociedade medieval, que via a mulher como depositária da honra familiar e da legitimidade dos herdeiros.


A prostituição tolerada


Um dos aspectos mais reveladores da sexualidade medieval é a prostituição regulamentada. Apesar da moral cristã condenar a fornicação, as cidades europeias toleravam e até organizavam bordéis oficiais. A justificativa era pragmática: acreditava-se que a prostituição funcionava como “válvula de escape” para os instintos masculinos, prevenindo crimes sexuais e protegendo as mulheres honestas.


Teólogos como Tomás de Aquino chegaram a argumentar que a prostituição, embora pecado, era um mal necessário para preservar a ordem social. Assim, em cidades como Paris, Londres e Florença, havia zonas específicas destinadas a bordéis, muitas vezes administrados por autoridades municipais.


As prostitutas, no entanto, ocupavam lugar marginal. Sofriam preconceito, eram excluídas de sacramentos e viviam em constante risco de violência. Ainda assim, sua presença era fundamental para a vida urbana medieval, e não raro apareciam em registros fiscais, contratos e até mesmo em festas populares.


Sexo entre nobres e camponeses


A forma como o sexo era vivido variava muito conforme a classe social. Entre nobres, a sexualidade estava ligada a estratégias políticas e à cultura da corte. O amor cortês, por exemplo, exaltava relações extraconjugais idealizadas entre cavaleiros e damas. Já entre camponeses, a vida sexual era mais prática e menos idealizada, muitas vezes regulada por costumes locais e menos sujeita à vigilância direta da Igreja.


A diferença se refletia também nas punições: um camponês acusado de adultério podia ser duramente castigado, enquanto nobres muitas vezes escapavam da censura, especialmente quando suas relações traziam benefícios políticos.


A literatura erótica e o imaginário medieval

O amor cortês e o erotismo


A literatura cavaleiresca do século XII desenvolveu o conceito de amor cortês (fin’amor), no qual um cavaleiro dedicava sua devoção a uma dama, geralmente casada, enaltecendo-a em poemas e canções. Embora idealizado, esse amor carregava forte carga erótica. O desejo do cavaleiro era descrito como fogo ardente, e o sofrimento pela distância da amada era comparado a uma paixão avassaladora.


Esse tipo de literatura, cultivado por trovadores provençais e difundido pela Europa, influenciou profundamente a visão ocidental do amor. Ao mesmo tempo em que falava de devoção espiritual, trazia metáforas corporais e sexuais, mostrando como o desejo era parte inescapável da experiência amorosa.


Os fabliaux e a sátira sexual


Mais explícitos eram os fabliaux, narrativas cômicas surgidas na França dos séculos XII e XIII. Escritos em verso, esses contos populares satirizavam clérigos, monges, esposas infiéis e maridos enganados. O sexo aparecia sem pudores, retratado em situações grotescas e engraçadas.


Os fabliaux mostram uma visão do povo sobre o sexo, diferente da rigidez clerical. Ao ridicularizar monges devassos ou esposas adúlteras, esses textos revelam o contraste entre as normas oficiais e a prática cotidiana. Também demonstram como a sexualidade podia ser fonte de riso e entretenimento, e não apenas de pecado e repressão.


Marginalia e imagens obscenas


Outra fonte curiosa do imaginário sexual medieval são as marginalia — desenhos e ilustrações que monges faziam nas margens de manuscritos. Entre cenas de animais fantásticos e figuras grotescas, não era incomum encontrar imagens de caráter sexual: monges nus, falos exagerados, freiras em situações cômicas.


Essas representações mostram que, mesmo em contextos religiosos, havia espaço para humor e subversão. A marginalia sugere que os copistas, em sua rotina monótona, se permitiam brincar com temas proibidos, deixando para a posteridade um registro insólito do erotismo medieval.


A poesia goliárdica


Os goliardos, clérigos errantes dos séculos XII e XIII, também contribuíram para a literatura erótica. Seus poemas, reunidos em coleções como o Carmina Burana, celebravam o vinho, o jogo e o amor carnal. Embora escritos em latim, esses versos eram diretos e irreverentes, zombando da moral oficial e exaltando os prazeres da carne.


Os goliardos representavam a face marginal da intelectualidade medieval: homens instruídos que, fora da disciplina clerical, usavam a sátira para questionar a hipocrisia da Igreja e exaltar o prazer terreno.


Tabus e perseguições sexuais

A sodomia como “pecado contra a natureza”


Na hierarquia dos pecados sexuais estabelecida pelos teólogos medievais, a sodomia ocupava um dos lugares mais graves. O termo, amplo e vago, podia designar relações entre pessoas do mesmo sexo, práticas não reprodutivas entre heterossexuais (como sexo anal e oral) e até mesmo masturbação. Para Tomás de Aquino e outros moralistas, tratava-se de “pecado contra a natureza”, pois contrariava a finalidade procriativa do ato sexual.


A partir do século XIII, o tema ganhou maior atenção judicial. Em cidades italianas como Florença, foram criados tribunais específicos para julgar a sodomia. Homens acusados podiam ser multados, exilados ou até executados em casos reincidentes. Esse endurecimento se deveu, em parte, à crescente associação entre sodomia e heresia, como se a prática fosse sinal de corrupção espiritual.


Relações homoafetivas e ambiguidades


Apesar da condenação oficial, há registros de relações homoafetivas em diversas regiões da Europa. Cartas de monges, poemas trovadorescos e crônicas mencionam vínculos intensos entre homens, que às vezes transparecem conotação erótica. O historiador John Boswell defendeu que, em certos contextos, a Igreja chegou a tolerar formas de amizade ritualizadas entre pessoas do mesmo sexo, embora sem reconhecer explicitamente o caráter sexual.


Na prática popular, relações homoafetivas existiam, mas sua visibilidade variava. Em algumas cidades medievais, eram alvos de repressão; em outras, eram tratadas com relativa indiferença, desde que não escandalizassem a comunidade.


Bestialidade e punições exemplares


Outro tabu era a bestialidade, considerada abominação máxima. Crônicas jurídicas narram casos de camponeses acusados de manter relações com animais, punidos com execuções brutais, muitas vezes junto ao animal envolvido. Esse tipo de punição tinha caráter pedagógico, reforçando a ordem natural e a distinção entre humano e animal.


Bruxaria, feitiçaria e sexualidade


A partir do século XIV, com a intensificação da perseguição às bruxas, a sexualidade foi incorporada ao discurso demonológico. As bruxas eram acusadas de manter pactos carnais com o demônio, participar de sabás marcados por orgias e usar magias sexuais para seduzir ou impotentear homens.


Textos como o Malleus Maleficarum (1487) descrevem detalhadamente essas práticas, misturando fantasia e medo social. A associação entre sexo e feitiçaria revela como o corpo feminino era visto como espaço de tentação e perigo, alvo preferencial de desconfiança e repressão.


O corpo e a medicina medieval

Teoria dos humores e desejo sexual


A medicina medieval herdou de Hipócrates e Galeno a teoria dos quatro humores: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra. A saúde dependia do equilíbrio entre eles. O desejo sexual era explicado como efeito do calor do corpo: homens, considerados naturalmente mais quentes, eram vistos como mais ativos; mulheres, mais frias, como mais passivas.


No entanto, havia também a crença de que as mulheres possuíam desejo intenso, frequentemente descrito como insaciável. Essa ambivalência alimentava tanto discursos que culpabilizavam a mulher como tentadora quanto narrativas eróticas que a representavam como figura de prazer.


O orgasmo e a concepção


Médicos medievais acreditavam que a concepção exigia o orgasmo tanto do homem quanto da mulher. Essa teoria, herdada de Aristóteles e Galeno, foi amplamente aceita até o século XVI. Assim, o prazer feminino não era apenas tolerado, mas considerado funcional à reprodução.


Essa concepção explicava, em parte, o temor ao adultério feminino: se a mulher sentisse prazer em relação sexual ilícita, poderia gerar filhos ilegítimos. Isso reforçava a obsessão social pelo controle da sexualidade das mulheres.


Métodos contraceptivos e abortivos


Embora condenados pela Igreja, havia conhecimento de métodos contraceptivos na Idade Média. Receitas médicas e manuais de botânica mencionam ervas usadas para evitar a concepção, como a arruda e o poejo. Práticas mágicas e amuletos também eram empregados.


O aborto era duramente condenado, mas registros indicam que mulheres recorriam a técnicas abortivas, muitas vezes com alto risco de vida. A tensão entre a proibição oficial e a prática cotidiana mostra como a necessidade de controlar a reprodução existia mesmo em uma sociedade regida pela moral cristã.


Comparações sociais e regionais

Campo e cidade


No campo, a sexualidade estava ligada a costumes comunitários, com menor fiscalização direta da Igreja. Relações prematuras, uniões informais e concubinatos eram mais comuns. Nas cidades, por outro lado, a presença de tribunais eclesiásticos e bordéis regulamentados gerava maior controle e visibilidade.


Mosteiros e conventos


A vida monástica exigia castidade, mas as fontes registram numerosos escândalos de monges e freiras envolvidos em aventuras sexuais. Visitações episcopais relatam conventos em que as regras eram relaxadas, permitindo encontros clandestinos. A literatura satírica explorava esses casos, transformando-os em tema de riso popular.


O mundo islâmico e judaico


Comparar o Ocidente cristão com as culturas islâmica e judaica do mesmo período revela contrastes. No Islã medieval, o sexo dentro do casamento era valorizado e até considerado forma de louvor a Deus. A literatura árabe medieval produziu tratados eróticos e poemas sensuais de grande sofisticação.


Entre os judeus medievais, a tradição talmúdica também regulava o sexo, mas de forma menos repressiva que a cristã. O casamento era visto como espaço de prazer mútuo, e havia recomendações sobre frequência e qualidade das relações.


Esses contrastes mostram que a severidade cristã não era universal, mas fruto de uma construção cultural específica do Ocidente medieval.


Conclusão


A sexualidade na Idade Média foi campo de tensões constantes entre norma e prática, entre repressão e prazer. A Igreja construiu um aparato doutrinário que buscava controlar os corpos, limitando o sexo ao casamento e à reprodução. Criou uma tipologia de pecados sexuais, perseguiu práticas desviantes e puniu com severidade os que escapavam às regras.


Contudo, a vida cotidiana mostrava outra realidade. Amantes, concubinas e prostitutas eram comuns; a literatura popular celebrava o erotismo; e até dentro de conventos e mosteiros havia espaço para transgressão. O corpo era controlado, mas também vivido com intensidade.


A visão médica, ao considerar o prazer feminino necessário à concepção, desafiava parcialmente a rigidez moral, mesmo que reforçasse estereótipos de gênero. Comparações com o mundo islâmico e judaico revelam que a repressão sexual não era inevitável, mas fruto de escolhas culturais específicas.


Hoje, muitos dos tabus modernos em torno do sexo ainda carregam ecos da moral medieval. Estudar esse tema é, portanto, compreender não apenas um passado distante, mas também as raízes de nossa própria visão contemporânea sobre prazer, pecado e corpo.


Fontes


BOSWELL, John. Christianity, Social Tolerance, and Homosexuality. Chicago: University of Chicago Press, 1980.


BRUNDAGE, James A. Law, Sex, and Christian Society in Medieval Europe. Chicago: University of Chicago Press, 1987.


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KARRAS, Ruth Mazo. Sexuality in Medieval Europe: Doing Unto Others. New York: Routledge, 2005.


LE GOFF, Jacques. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.


SALIH, Sarah. Versions of Virginity in Late Medieval England. Woodbridge: Boydell, 2001.


TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. Parte II-II, Questão 154. São Paulo: Loyola, 2005.


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